quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Celebrar Natal em família e comunidade!

http://encontrocomcristo.com.br/
   Depois do primeiro Natal, a humanidade não foi mais a mesma. A encarnação do Verbo divino na criança visitada por pastores de ovelhas e por renomados reis do Oriente provocou mudança de atitude em pessoas, grupos, organizações. Inaugurou um jeito diferente de praticar o amor e renovou a fé no Deus misericordioso.
   E a cada ano acontece Natal! É nova oportunidade de se encontrar com a mensagem que emana dos muitos presépios montados com devoção e carinho em lares e comunidades cristãs: Jesus Cristo, Filho de Deus, Salvador, Príncipe da Paz, vem ao encontro das pessoas. É Deus que, por amor a você, a mim, a todos, vem e se coloca no meio de nós no menino Jesus deitado na manjedoura.
   Natal é a festa da reconciliação de Deus com suas criaturas.
   Por tudo isso Natal deve ser celebrado com alegria e devoção, na reunião de familiares e amigos, no culto em comunidade, na escola, com bonitas canções e mensagens recheadas com valores do evangelho.
   Para celebrar o Natal é preciso tempo e dedicação. Reúna meditações, contos, jograis, trabalhos manuais, receitas, orações.
                                                   
                                                               Feliz Natal!!
“Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” (v. 6).



Texto extraído do Livro Celebrar Natal em família e comunidade, contra-capa
Maiores informações de como adquirir o Livro em ...

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Celebrar Natal

Que Natal estranho!
Este é um tempo festejado ano após ano; o Natal não deixa de pôr seus acentos. A gente o vê em toda parte. Comemora quem crê. E também festeja quem não crê. E convém que assim seja. Afinal, Deus está conosco no Natal. A gente se alegra com esta maravilha que é nosso Deus. Não é mera idéia. Nem é alguma ilusão. E muito menos um tipo de construção. Ele é presença entre nós.
Tudo isso é muito concreto. Tem data e local. Acontece em Belém, na manjedoura, em torno de um menino. Assim aparece a amizade de Deus por nós: concreta, palpável. Vale a pena comemorar tamanha amizade, tão maravilhoso aconchego de Deus em nossa vida. O que, aliás, vale para crentes e descrentes. Mas por falar em manjedoura, que estranho! Parece não caber no quarto. Por isso os presépios tanto a enfeitam. Embelezam sua feiúra. Escondem seu mau cheiro. De todo jeito, foi na manjedoura que floriu a amizade de Deus. Estranho!
E Herodes não gostou. Mandou procurar o menino. Pediu que fosse denunciado seu paradeiro. E para apanhá-lo, mandou logo matar duas mil crianças que corriam pelas ruas de Belém. Herodes, este chefe todo-poderoso, não se agradou dessa amizade de Deus. É que Deus vem a nós de jeito estranho, inesperado. Faz-se rodear por gente que nem parece ser, por esses tipos que vivem junto às manjedouras e aos lixos do mundo. Começa por convidar pastores de ovelhas, gente difamada e malvista. Convoca doentes e doidos. Felicita empobrecidos. E tudo fica às avessas.
Estava tudo tão claro e ordenado. Uns no poder e outros excluídos de tudo. Herodes lá no palácio. E os demais cá na miséria. Todos já se haviam acostumado. Davam-no como aceito, normal, quase natural. E Deus põe tudo às avessas. Não vai ao palácio, para nascer por lá. Vem pela manjedoura, rodeado de gente desfigurada, com cara e cheiro dos porões de humanidade.

Que Natal estranho!



Texto extraído do Livro Celebrar Natal em família e comunidade, P.70
Maiores informações de como adquirir o Livro em ...

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Natal é doação

http://www.guamareemdia.com/?p=17450
   Todos nós gostamos de falar do Natal como quem acaricia uma emoção. Ele aparece em nosso coração feito prece. É um assunto de berço. Até crianças falariam super bem do Natal, porque o Natal cresce na boca das crianças.
   Todos falariam das figuras humanas que compõem o cenário natalino: um menininho, sua mãe Maria, seu pai José, os pastores e os reis magos: Baltasar, Gaspar, Melchior.
   Todos falariam do encantamento das asas e das vozes dos anjos cantando “Glória a Deus nas alturas e paz na terra às pessoas de boa vontade”.
   Todos falariam da cristianização dos animais que a tradição recolheu na gruta para celebrar aquela noite: a vaquinha, o burrico, as ovelhas dos pastores, talvez alguma ave doméstica (com certeza o galo do João Cabral para tecer aquele manhã universal mais luminosa que as outras).
   Todos falariam das luzes, das estrelas, das palhas da manjedoura e muitos outros símbolos que a piedade cristã introduziu: pinheirinhos, presépios, luzes, velas, guirlandas, neves, trenós etc.
   Todos falariam da alegria de ver a família reunida trocando abraços e presentes, na confirmação da amizade mais viva.
   Pois, eu vou falar de alguém que nunca é mencionado quando se fala do Natal: o homem que negou hospedagem a José e Maria. Julgo que se chamava Caifaz. Digo que foi homem, e não mulher, porque, se fosse mulher, certamente ela acharia, em seu coração, um cantinho de ternura maternal.
http://blog.cancaonova.com
   Poderíamos achar muitas desculpas para inocentá-lo. Poderia ser viúvo, por exemplo, ou separado. Não, separado não. Acho que não havia essas fragmentações na época. Poderíamos dizer que estivesse mal-humorado, cansado por ter trabalhado muito naquele dia. Poderíamos, até, aceitar que tenha dito que não havia lugar por engano. Mas esqueceu que sempre sobrariam seus próprios aposentos, se quisesse.
   É essa opção egoísta que eu denuncio. Essa escancarada falta de doação. O que ele fez foi exatamente o contrário do que faria o Menino de Belém, doando-se à humanidade, naquela noite de Natal, sem ter escolhido um lugar predeterminado, para que essa escolha fosse o lugar de todos. Só quem vive com o coração aberto para os outros é capaz de achar lugar para Deus.


Texto extraído do livro Celebrar Natal em Família, P 66