quinta-feira, 29 de março de 2012

O coelhinho da Páscoa


http://terapiasalternativascuritiba.wordpress.com
   “Coelhinho da Páscoa, que trazes pra mim? Um ovo, dois ovos, três ovos assim!” – esses são os primeiros versos de uma canção infantil que a cada ano alegra as crianças quando chega o tempo da Páscoa. 
   À semelhança do que acontece no Natal, tem alguém roubando a cena na Páscoa. O Papai Noel não tem fundamento bíblico, mas tem forte influência nas crianças e nos contos natalinos. E Jesus? Afinal, ele não deveria ser o centro do Natal?
  O coelhinho da Páscoa também não se encontra nas informações bíblicas sobre a Páscoa. Como o coelhinho entrou nessa história? E por que ele ocupa um lugar de destaque? E Jesus? Afinal, ele não deveria ser o centro da Páscoa?
   Não é curioso que nessas duas grandes festas da cristandade exista uma concorrência entre as figuras da tradição e o personagem principal?
   Reconhecemos que o coelho está simbolicamente relacionado à Páscoa, pois ele representa a fertilidade. O coelho reproduz-se rapidamente e em grandes quantidades. Entre os povos da Antiguidade, a fertilidade era sinônimo de preservação da espécie e melhores condições de vida, numa época em que o índice de mortalidade era altíssimo. No Egito antigo, por exemplo, o coelho representava o nascimento e a esperança de novas vidas.
http://www.sxc.hu/photo/1288619
   Mesmo com essa explicação, a pergunta é inevitável: por que precisamos do coelhinho para entender a Páscoa como a festa da ressurreição de Jesus Cristo e, por extensão, a festa da nossa ressurreição?
   Não basta o testemunho bíblico sobre o poder de Deus? Foi insuficiente o testemunho do apóstolo Paulo aos cristãos de Corinto? Ele diz: “E se Cristo não foi ressuscitado, a fé que vocês têm é uma ilusão, e vocês continuam perdidos nos seus pecados. Se Cristo não ressuscitou, os que morreram crendo nele estão perdidos. Se a nossa esperança em Cristo só vale para esta vida, nós so-mos as pessoas mais infelizes deste mundo”.
   Então, creio que mais vale acreditar em Cristo do que no coelhinho da Páscoa. Eu não gostaria que a infelicidade batesse à nossa porta no dia em que mais vamos precisar da fé e da confiança naquele que é o Senhor sobre a vida e a morte. 
   O coelhinho da Páscoa pode nos ofertar um ou dois ovos. Agora, a fé e a esperança em Cristo podem nos ofertar uma vida com sentido e com horizontes eternos. 




              

 Extraído do Livro Celebrar Páscoa em família e comunidade, P. 12 e 13


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terça-feira, 27 de março de 2012

Receita para a Páscoa


Carapinha de amendoim

Ingredientes 
2 xícaras de amendoim
2 xícaras de açúcar cristal
http://receitasie.blogspot.com.br
1 xícara de água

Como preparar
   Misturar os ingredientes numa panela e cozinhar em fogo médio. Com uma colher de pau, mexer até o açúcar grudar nos amendoins. Quando os amendoins açucarados pegarem um leve brilho, desligar o fogo e continuar mexendo para que os amendoins não grudem na panela e entre si. Em seguida, despejar o conteúdo da panela em outro recipiente e continuar mexendo, de leve, para evitar que os amendoins grudem e para ajudar no resfriamento. Depois de os amendoins estarem frios, devem estar crocantes.
Então chegou o momento de encher as casquinhas de ovos ou os cartuchos de papel, em forma de cenoura, com os amendoins açucarados, mais conhecidos por carapinha. 
Se preferir, guarde a carapinha em vidros bem fechados, pois em contato com o ar amolecem e deixam de ser crocantes e gostosos.




Extraído do Livro Celebrar Páscoa em família e comunidade, P. 94

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quinta-feira, 22 de março de 2012

Vamos jogar o jogo da memória?

Jogo da Memória

Material 
• 20 quadrados de papelão de 8 cm cada;
• 20 quadrados de papel sulfite branco de 7 cm cada;
• lápis de cor ou canetinhas ou têmperas; 
• uma tesoura; 
• uma cola; 
• um lápis.


Como fazer
• Pinte sobre os 10 pedaços de papel sulfite os símbolos.
• Escreva nos outros 10 pedaços de papel sulfite o significado dos símbolos de Páscoa.
• Cole as fichas de papel sulfite com os desenhos sobre os pedaços de papelão.
• Você pode fazer um desenho em cada peça no lado em que não há nada escrito ou desenhado.



Dez símbolos de Páscoa

Ovo – guarda dentro de si uma nova vida.
Cruz – lembra que a morte de Jesus na cruz nos reconciliou com Deus. A cruz vazia é símbolo da ressurreição.
Coelho – simboliza a fecundidade e a fertilidade. Lembra a tarefa da igreja de convidar, acolher e preparar pessoas para a nova vida.
Cordeiro – simboliza o próprio Jesus Cristo – Cordeiro de Deus – cru-cificado para perdoar nossos pecados.
Trigo e uvas – transformados em pão e vinho, são alimentos que simbolizam a força para a vida.
Flores –  simbolizam paz, alegria, amor.
Peixe – símbolo de identidade das primeiras comunidades cristãs.
Borboleta – a lagarta transforma-se em borboleta. Esta transformação lembra-nos a mensagem da ressurreição.
Girassol – assim como o girassol se volta para o sol, nós nos voltamos para a luz de Jesus Cristo ressuscitado.
Galo – simboliza o anúncio do despertar para a nova vida



Extraído do Livro Celebrar Páscoa em família e comunidade, P. 80 e 81

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terça-feira, 20 de março de 2012

Celebrando a Páscoa em Família ou Comunidade

   Não há como negar que, ao se falar em Páscoa, duas palavras se apoderam de nós, ganhando dimensões enormes em nossas mentes: chocolate e descanso. A primeira delas, chocolate, foi feita sob medida para as crianças, tanto para as pequenas como para as grandes, aquelas que vivem dentro de nós... Já a palavra descanso tem cara de adulto, cheiro de adulto, “seriedade” de adulto e o desejo de encontrar o revés daquilo que habita o nosso cotidiano: o cansaço.
   Mas o que ninguém imagina é como essas palavras são forjadas por meio da morte, concebidas pelo amargo, estendidas no decorrer de um processo lento dentro do tempo. O chocolate, tão doce, delicioso, mágico, sedutor e romântico, é concebido a partir do amargo: o cacau. Para que o chocolate seja forjado é preciso que o amargo morra; o cacau tem que deixar de ser cacau, tem que assumir uma outra forma. Assim como para nascer a saudade é necessário que os olhos adormeçam... Também para o descanso nascer é preciso que o nosso desejo ávido pelo lucro morra; que a nossa correria desfaleça, fazendo brotar a tranqüilidade, a mesma contida nos olhos mágicos de uma criança; é necessário deixar que as preocupações sejam sepultadas...
   Talvez este seja um dos sentidos da Páscoa: resgatar da memória a lembrança de uma morte que foi imprescindível para que tivéssemos vida. Através de uma morte, a vida nos foi doada. Foi preciso que alguém provasse e depurasse o amargo para que nossa vida passasse a ser doce.


   Alguém precisou vencer a morte para que a vida triunfasse. É como nos dizem os poemas sagrados no Evangelho de João: “O maior amor que alguém pode ter pelos seus amigos é dar a vida por eles”. Cristo foi quem nos deu a vida. Porque ele morreu, agora temos vida, mas não qualquer tipo de vida, porém, vida em abundância. E esta vida passa pela esperança-certeza da vitória que temos sobre a morte: Cristo ressuscitou! É o simbolismo de que a vida vence a morte; de que o amargo perde para a doçura; o lucro, para a doação; o egoísmo, para a solidariedade; a tristeza, para a alegria; a frieza, para o amor; a solidão, para a companhia; e a correria, para o sossego e descanso...


   Talvez o que precisamos mesmo é fazer de nossas vidas uma eterna e feliz Páscoa... Um momento no qual aprendemos a deixar a vida nascer através da morte. Deixar que todo o nosso cacau (amargura), que pode ser o olhar, as palavras, os desejos, a mente, nossas relações..., morra, tornando-se em chocolate, algo prazeroso, gostoso, inesquecível de se viver; e que nossos corações palpitem, mesmo em meio à turbulência, como na toada dessa tranqüilidade que chamamos Páscoa.  É preciso morrer para se viver...
   “Possuídos pelo futuro, tentemos fazer viver, no presente, aquilo que nos foi dado, em esperança: a vida!” (Alexandre Filordi)


Extraído do Livro Celebrar Páscoa em família e comunidade, P. 39


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quinta-feira, 15 de março de 2012

O ressuscitado é nosso irmão

  Ora, se Cristo é nosso irmão, então eu gostaria de saber que mais nos falta. Porque aqui se aplica o mesmo que vale no caso de irmãos na carne. Estes têm bens em comum. Têm um pai, uma herança, pois do contrário não seriam irmãos. Assim também nós temos bens em comum em Cristo e temos um Pai e uma herança, a qual, ao contrário de outras heranças, não diminui ao ser repartida, mas fica cada vez maior, pois é uma herança espiritual.
   E qual é a herança de Cristo? A ele pertencem a vida e a morte, pecado e graça e tudo o que há nos céus e na terra, eterna verdade, poder, sabedoria, justiça. Ele governa e domina sobre tudo, sobre fome e sede, sobre alegria e tristeza, sobre tudo o que se possa imaginar, nos céus e na terra, não somente sobre o que é espiritual, mas, também, sobre o que é material.

   Resumindo: Ele tem tudo em suas mãos, tanto as coisas eternas quanto as temporais. E se creio nele, torno-me, juntamente com ele, participante de todos os bens, e recebo, não somente uma parte ou um pedaço, mas, a exemplo dele, tudo, ou seja: eterna justiça, eterna sabedoria, eterno poder, e me torno um senhor e tenho domínio sobre tudo.




Recomendou-lhe Jesus: Não me detenhas; porque ainda não subi para meu Pai, mas vai ter com os meus irmãos, e dize-lhes: Subo para meu Pai e vosso Pai, para meu Deus e vosso Deus. (João 20.17)



Extraído do Livro Celebrar Páscoa em família e comunidade, P. 86

                     

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quinta-feira, 8 de março de 2012

UM OLHAR SOBRE O MUNDO FEMININO

   Quem é a mulher da  atualidade?
                                                                                                                                 Por Luciana Thomé
Foto Stock.xchng
  
  O sociólogo francês Gilles Lipovetski analisou os papéis femininos no mundo contemporâneo e defende que a mulher não se encaixa mais no papel de vítima dominada pelo homem e tampouco no papel de mulher liberada e combativa apregoada pelo feminismo histórico. Segundo ele, existe uma terceira mulher, diferente dessas duas citadas. A complexidade que o assunto requer está contida no pensamento de Lipovetski. Mas talvez tenhamos que ir mais longe e reconhecer que podem existir ainda outros tipos femininos.    
    No mundo ocidental, ela é a mulher que batalha no mercado de trabalho, preocupada com a maternidade e as funções na família. Mas que, ao mesmo tempo, cobra uma efetiva parceria do companheiro. Ela pode ser a mulher erótica, a descolada, a Amélia, já tão consagrada na música popular brasileira. E se pensarmos nos países árabes, africanos e orientais, teremos uma diversidade ainda maior. Mas uma coisa é inegável: esse perfil complexo é fruto de décadas de batalhas para que a voz das mulheres fosse ouvida. 
   Essa opinião é defendida por Jussara Reis Prá, doutora em Ciência Política pela Universidade de São Paulo (USP), professora do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas e na Pós-graduação em Ciência Política da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e coordenadora do Núcleo Interdisciplinar de Estudos sobre Mulher e Gênero (NIEM/UFRGS).
 “Não podemos negar o movimento feminista que tivemos e temos, talvez hoje existindo com outra tonalidade, mas que contribuiu para alterar totalmente a participação da mulher na sociedade.
   Feminismo é um movimento social, Filosófico e político que tem o objetivo de eliminar os padrões opressores baseados em gêneros e criar uma vivência igualitária para homens e mulheres.
   As ativistas femininas fizeram campanhas pelos direitos legais das mulheres (direitos de contrato, direitos de propriedade, direitos ao voto), pelo direito da mulher à sua autonomia e à integridade de seu corpo e pelos direitos reprodutivos (incluindo o acesso à contracepção e a cuidados pré-natais de qualidade), pela proteção contra a violência doméstica, o assédio sexual e o estupro, pelos direitos trabalhistas, incluindo a licença-maternidade e salários iguais, e todas as outras formas de discriminação.
   Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU) a igualdade de gêneros, com homens e mulheres tendo os mesmos direitos e responsabilidades, vai acontecer, mas demorará. 
   Um relatório intitulado As mulheres no mundo 2010: Tendências e estatísticas aponta os progressos alcançados e o que pode ser melhorado em oito áreas: população, família, saúde, educação, trabalho, poder e tomada de decisões, violência contra as mulheres, meio ambiente e pobreza. Alguns resultados são: 
  - Chefes de Estado ou de Governo são cargos que ainda são quase “imperceptíveis” para as mulheres. Em 2010, 18 mulheres ocupavam essas posições em 192 países pesquisados.
   - As taxas de mulheres vítimas de violência física variam de 12 a 59 por cento, dependendo de onde vivem, e a mutilação feminina mostra uma ligeira diminuição na África.
   - Existem aproximadamente 57 milhões de homens a mais do que mulheres no mundo.
  - Na África Subsaariana, foram registradas 270 mil mortes de gestantes em 2005, isto é, metade das mortes maternas do mundo. E, no mesmo local, as mulheres representam 60 por cento dos adultos soropositivos. 
   - Em nível global, a taxa de meninas em idade escolar matriculadas na escola primária aumentou de 79 para 86 por cento no período de 1999 a 2007. Mas na África Ocidental e Central, existe uma das menores taxas do mundo, com 60 por cento das meninas matriculadas. 
   - No ensino superior, o equilíbrio entre os sexos mudou em favor das mulheres, e o domínio dos homens diminuiu.
   - Os salários das mulheres representam de 70 a 90 por cento dos salários de seus colegas homens. As mulheres ainda são raramente empregadas em trabalhos com status, poder e autoridade. E a maternidade continua sendo uma fonte de discriminação no trabalho.
   Já tivemos Evita Perón, presidentes mulheres eleitas no Chile e na Argentina e, em 2011, assumiu a primeira mulher presidente do Brasil, Dilma Roussef.
    O mundo precisa do olhar feminino, porque as mulheres se preocupam com o outro, não só com o material”, enfatiza. Na área do trabalho, as mulheres ainda ganham menos do que os homens.
   Mas muitas foram às conquistas ao longo da história, e muitas outras ainda virão, sempre buscando a igualdade dos gêneros num mundo que privilegia a atuação de homens e mulheres.







(Texto extraído parcialmente da Revista Novolhar, p.10-13 – leia matéria completa).

Assinaturas
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Outras edições
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terça-feira, 6 de março de 2012

Revista NOVOLHAR - Um olhar sobre o mundo feminino


Com a bola toda
Por Paula Oliveira

Escritora Lúcia Cyreno e seu filho.
   As mulheres ocupam cargos na presidência, nos tribunais superiores, nos ministérios, no topo de grandes empresas... Pilotam jatos, ônibus, comandam tropas, perfuram poços de petróleo e, em muitos casos, são as provedoras do lar.
   Embora muitas tenham conquistado espaço em áreas que antes eram reduto masculino e ocupem cargos de liderança, elas ainda ganham salários inferiores aos dos homens. Em média, ganham 22% menos do que os homens na mesma função, mesmo sendo mais preparadas do que eles.
   Segundo Silas Regis (46), gerente de Recursos Humanos (RH), a resistência e o preconceito no mercado de trabalho ainda existem e a diferença salarial predomina sim, mas gradativamente cresce o número de mulheres que ganham mais do que o marido. "O grande desafio para as mulheres desta geração é reverter definitivamente o quadro da desigualdade salarial", afirma.
   Outro desafio no crescimento feminino dentro das organizações é a falta de preparo das empresas em lidar com o período da maternidade. As empresas evitam a contratação de mulheres que se mostram predispostas a uma gravidez. "Muitos empresários acreditam que o gasto com auxílio-maternidade é totalmente desnecessário e, para eles, a concessão do benefício faz com que as mulheres não tenham a mesma chance de promoção do que os homens", diz a jornalista Juliana Leite (35), que já sentiu na pele esse despreparo das empresas.
   Resta à mulher enfrentar o dilema de conciliar o trabalho sem deixar a vida pessoal de lado, como acontece com muitas mulheres na faixa dos 30 anos que abandonam seus empregos para ser mães e depois voltam a trabalhar apenas no mercado informal ou, ainda, não retomam sua carreira.
   Na opinião da escritora Lúcia Cyreno (39), as mudanças sociais e de valores impuseram às mulheres uma competição desigual em relação aos homens: no lado profissional, as empresas são mais exigentes com as mulheres e, de outro, há um consenso de que a responsabilidade no cuidado dos filhos é principalmente da mulher.
   Essa tripla jornada de trabalho sobrecarrega muito a mulher. Por isso Lúcia optou pela maternidade em primeiro lugar. "Tenho três filhos, e o caçula tem necessidades especiais. Decidi ser mãe em tempo integral e escrevo nas horas vagas", diz com bom humor
e completa: "Estou casada há 14 anos, tenho uma família unida e estruturada.
   Mas muitas mulheres cuidam sozinhas dos filhos, vivem sobrecarregadas e sem qualidade de vida".
   "Em minha opinião, essa questão da mulher realizar tripla jornada de trabalho passa ainda por uma questão cultural. Muitos homens ainda se escondem de determinadas responsabilidades no lar, e outros não aceitam e nem admitem ter que ajudar nessas atividades", completa o gerente de RH. Outra tendência da mulher contemporânea é deixar para casar depois dos 40, pois só assim consegue dedicar-se profissionalmente.
   Apesar das dificuldades enfrentadas pelas mulheres no mundo corporativo, as notícias são otimistas: elas já ocupam pelo menos metade dos postos de trabalho, e quando se trata de cargos de direção, elas estão na frente.
   De acordo com a pesquisa realizada em diversos países do mundo pela Grant Thornton International Business Report (IBR), as mulheres aos 36 anos já são líderes, contra uma média de 40 anos para os homens. "Elas são melhores líderes e administradoras porque sabem conduzir melhor a equipe na busca e na conquista de resultados e compreendem bem esse conceito sem se deixar levar pelo poder que o cargo traz", comenta Silas. "Elas têm um grande destaque na área de Gestão e Administração", afirma.
   Para superar as dificuldades, muitas mulheres optaram pelo empreendedorismo. De acordo com estudo do SEBRAE, realizado pela Global Entrepreneurship Monitor (GEM), de 49,3% a 50,7% dos empreendedores brasileiros são do sexo feminino.
   Independentemente das escolhas, as mulheres mostram que estão "com a bola toda". Trabalham, estudam e ganham espaço por onde passam.





Revista NOVOLHAR, Com a bola toda p 24 e 25